sexta-feira, 1 de março de 2013

Movimento de combate à corrupção quer propor reforma política


Um grupo formado pelos idealizadores da Lei da Ficha Limpa está promovendo semanalmente em Brasília encontros para debater uma proposta de reforma política. 
A ideia é sugerir ao Congresso um projeto de lei de iniciativa popular para reformular o sistema político do país.

Os integrantes do movimento estão estudando temas relacionados à reforma política e ao combate à corrupção e definindo metas para apresentar um proposta ao Congresso em abril. O texto final com sugestões será produzido após debate com a sociedade e coleta de assinaturas, como ocorreu com o processo de aprovação da Lei da Ficha Limpa.

Entre suas propostas para reforma do sistema eleitoral, o movimento defende que seja proibido o financiamento privado nas campanhas dos candidatos. As outras pautas ainda serão consolidadas nos próximos encontros do grupo.

Participam do grupo representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), membros do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), IFC (Instituto de Fiscalização e Controle), AVAAZ e especialistas em direito eleitoral.

Além das reuniões, ocorrerão seminários e fóruns em todo país para debater a proposta de reforma do sistema político.

Cerca de 1,5 milhão de adesões à proposta de iniciativa popular são necessárias para que o projeto de lei seja protocolado no Congresso, mas a expectativa do movimento é que chegue a 3 milhões de assinaturas. A petição será on-line, mas o site para coleta de apoiadores ainda não foi definido.
               
 Manifestantes protestam em frente ao Congresso pedindo a saída de Renan Calheiros da presidência do Senado; o parlamentar é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter praticado os crimes de peculato, falsidade ideológica e utilização de documentos falsos, o STF ainda vai analisar o conteúdo da denúncia contra Renan.

               

Antonio Cruz/ABr






CGU disponibiliza na internet relatórios de fiscalização de governo e municípios

UOL Noticias

CGU disponibiliza na internet relatórios de fiscalização de governo e municípios

Lourenço Canuto
Da Agência Brasil, em Brasília

21/01/201316h11
A CGU (Controladoria-Geral da União) criou ferramenta na internet que permite acesso a documentos sobre a execução dos programas de governo e aos relatórios das auditorias em municípios, feitas pelo Programa de Fiscalização do órgão, desde 2003.
De acordo com o órgão, antes era possível encontrar "de forma dispersa" no site alguns relatórios de ações de controle e do programa de fiscalização nos municípios. Desde dezembro passado, estão disponíveis e reunidos em um único espaço todos os relatórios já publicados pela CGU, além de documentos com avaliação sobre a execução de programas de governo, da gestão dos administradores, ações investigativas e orientação aos gestores públicos.
A ferramenta, explica o secretário Federal de Controle da CGU, Valdir Agapito se insere "no espírito da Lei de Acesso à Informação", que entrou em vigor em 16 de maio do ano passado. A controladoria pretende atualizar a cada 15 dias os relatórios no site, segundo Agapito. De acordo com o secretário, 99% dos documentos elaborados pelo órgão podem ser disponibilizados. Há, continuou, "o cuidado com alguns [documentos], que por lei são sigilosos, e o que deve estar acessível já é do conhecimento do gestor público, que em caso de irregularidades tem respeitado seu direito de defesa", antes da exposição pública.
Os relatórios da CGU são encaminhados "para providências cabíveis", quando é o caso, aos ministérios, à Polícia Federal, aos ministérios públicos (federal e estaduais), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Advocacia-Geral da União (AGU).
Em 2012, 24 municípios receberam a visita de técnicos da CGU, que vistoriaram os gastos e execução de ações nas áreas de saúde, educação e desenvolvimento social. A inspeção fiscalizou a aplicação de R$ 496 milhões em recursos públicos. No ano passado, foram sorteados 60 municípios para serem inspecionados pelos técnicos. Segundo o órgão, o número foi menor devido à greve dos servidores no ano passado. Ainda de acordo com a CGU, os 36 municípios que não foram fiscalizados voltarão ao banco de dados para participarem de futuros sorteios.
Desde 2003, o programa inspecionou 35% dos municípios brasileiros (equivalente a 1.965 municípios) e envolveu a fiscalização do uso de R$ 18,4 bilhões.
 

Ética da magistratura.


Ética da magistratura.

 

Antonio José Ferreira dos Santos*


A palavra ética provém do grego ethos, que significa modo de ser, caráter.

A Ética busca aquilo que é bom para o indivíduo e para a sociedade.

A Ética não brota espontânea. É fruto de um esforço do espírito humano para estabelecer princípios que iluminem a conduta das pessoas, grupos, comunidades, nações, segundo um critério de Bem e de Justiça.

O Bem e a Justiça constituem uma busca.

Um dos mais importantes desdobramentos da Ética refere-se à Ética das profissões. Toda profissão tem sua ética. Vamos citar alguns exemplos. Seja o motorista reservado quanto ao que ouve dentro do carro quando transporta seus clientes. Seja o comerciante ético cobrando o justo preço pelas mercadorias que vende. Seja o profissional da enfermagem ético tratando com respeito o corpo do enfermo. Seja o advogado ético, fiel ao patrocínio dos direitos do seu cliente. Seja o médico ético servindo à vida e procurando minorar o sofrimento humano.

E a magistratura tem uma Ética? Obviamente que sim.

A magistratura é mais que uma profissão. A Ética do Magistrado é mais que uma Ética profissional.

A função de magistrado é uma função sagrada. Daí a advertência do Profeta Isaías:

"Estabelecerás juízes e magistrados de todas as tuas portas, para que julguem o povo com retidão de Justiça".

Somente com o suplemento da Graça Divina pode um ser humano julgar.

A sociedade exige dos magistrados uma conduta exemplarmente ética. Atitudes que podem ser compreendidas, perdoadas ou minimizadas, quando são assumidas pelo cidadão comum, essas mesmas atitudes são absolutamente inaceitáveis quando partem de um magistrado.

Tentarei arrolar alguns princípios que suponho devam orientar a ética do magistrado:

1) A imparcialidade. Nada de proteger ou perseguir quem quer que seja. O juiz é o fiel da balança, a imparcialidade é inerente à função de julgar. Se o juiz de futebol deve ser criterioso ao marcar faltas, ou anular gols, quão mais imparcial deve ser o Juiz de Direito que decide sobre direitos da pessoa.

2) O amor ao trabalho. O ofício do juiz exige dedicação. A preguiça é sempre viciosa, mas até que pode ser tolerada no comum dos mortais. Na magistratura, a preguiça causa muitos danos às partes.

3) A pontualidade, o zelo pelo cumprimento dos prazos. É certo que há um acúmulo muito grande de processos na Justiça. O juiz não é o responsável por esse desacerto mas, no que depende dele, deve esforçar-se para que as causas não contem tempo por quinquênio ou decênio, como verberou Rui Barbosa. Se por qualquer razão ocorre atraso, no início de uma audiência, o juiz tem o dever de justificar-se perante as partes. Não pode achar que é natural deixar os cidadãos plantados numa sala contígua, esperando, esperando, esperando.

4) A urbanidade. O magistrado deve tratar as partes, as testemunhas, os serventuários e funcionários com extrema cortesia. O juiz é um servidor da sociedade, ter boa educação no cotidiano é o mínimo que se pode exigir dele. A prepotência, a arrogância, o autoritarismo são atitudes que deslustram o magistrado.

5) A humildade. A virtude da humildade só engrandece o juiz. Não é pela petulância que o juiz conquista o respeito da comunidade. O juiz é respeitado na medida em que é digno, reto, probo. A toga tem um simbolismo, mas a toga, por si só, de nada vale. Uma toga moralmente manchada envergonha, em vez de enaltecer.

6) O humanismo. O juiz deve ser humano, cordial, fraterno. Deve compreender que a palavra pode mudar a rota de uma vida transviada. Diante do juiz, o cidadão comum sente-se pequeno. O humanismo pode diminuir esse abismo, de modo que o cidadão se sinta pessoa, tão pessoa e ser humano quanto o próprio juiz.

7) Razão e coração. Julgar é um ato de razão, mas é também um ato de coração. O juiz há de ter a arte de unir razão e coração, raciocínio e sentimento, lógica e amor.

8) A função de ser juiz não é um emprego. Julgar é missão, é empréstimo de um poder divino. Tenha o juiz consciência de sua pequenez diante da tarefa que lhe cabe. A rigor, o juiz devia sentenciar de joelhos.

9) As decisões dos juízes devem ser compreendidas pelas partes e pela coletividade. Deve o juiz fugir do vício de utilizar uma linguagem ininteligível. É perfeitamente possível decidir as causas, por mais complexas que sejam, com um linguajar que não roube dos cidadãos o direito, que lhes cabe, de compreender as razões que justificam as decisões judiciais.

10) O juiz deve ser honesto. Jamais o dinheiro pode poluir suas mãos e destruir seu conceito. O juiz desonesto prostitui seu nome e compromete o respeito devido ao conjunto dos magistrados. Peço perdão às pobres prostitutas por usar o verbo prostituir, numa hipótese como esta.

 

*Antonio José ferreira dos Santos - Especialista em Direito Sanitário pela Unicamp e Saúde Publica pela USP

 

 

Ministra Cármen Lúcia e OAB discutem eleições limpas em 2014

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 às 18h18
Brasília – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado, e a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), iniciaram nesta quarta-feira (27) discussões visando ao fortalecimento e consolidação da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010), tendo em vista sobretudo as eleições gerais de 2014. Durante visita à ministra, quando fez a entrega do convite para a posse solene da nova Diretoria da OAB Nacional, Marcus Vinicius falou sobre a mobilização da OAB, em parceria com mais de 30 entidades da sociedade cvil, para um novo passo objetivando ''eleições limpas no País''. Para isso, pretendem apresentar ao Poder Legislativo um projeto de reforma política fundamentado no financiamento democrático de campanhas. Ele destacou a importância do apoio da ministra à iniciativa.
“Aprendi que a lei, no Brasil, às vezes se conquista, mas não se consolida; foi assim com muitos artigos da Constituição, conquistados com um trabalho árduo, mas até hoje sem regulamentação”, disse a ministra ao defender uma ação da sociedade pela consolidação da Lei Ficha Limpa. Ela ressaltou que “a OAB tem um papel essencial e de protagonista” na luta pela democracia e também por eleições limpas.  Lembrou que a entidade, ao lado da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e outras entidades, liderou a campanha do projeto de iniciativa popular que resultou na aprovação da Ficha Limpa pelo Congresso Nacional.
A ministra Cármen Lúcia  recebeu das mãos de Marcus Vinicius o convite para a posse da Diretoria do Conselho Federal da OAB (gestão 2013/2016), que acontece no próximo dia 12, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães,  em Brasília. Marcus Vinicius estava acompanhado do vice-presidente da entidade, Claudio Lamachia; do secretário-geral, Cláudio de Souza; do secretário-geral adjunto, Cláudio Stábile, e do diretor tesoureiro, Antonio Oneildo Ferreira, além dos conselheiros federais  José Luis Wagner, do Amapá, e Luiz Cláudio Allemand, do Espírito Santo. Durante a visita, a ministra foi convidada também à sessão plenária do Conselho Federal da OAB no próximo dia 11, quando haverá uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
No encontro, a ministra do STF e presidente do TSE conversou também com os dirigentes da OAB Nacional sobre o Processo Judicial Eletrônico (PJe) e suas perspectivas de implantação  na Justiça Eleitoral. Ela informou que a OAB terá participação no futuro comitê gestor para instalação do PJe na Justiça Eleitoral e que seus planos são de fazer a instalação “de forma paulatina”.
Ao agradecer o convite, a ministra desejou à nova Diretoria da OAB Nacional, conduzida por Marcus Vinicius Furtado, "uma belíssima gestão", após lembrar sua carreira como advogada e sua  participação na vida da entidade. "A OAB é a minha casa", enfatizou Cármen Lúcia, que por diversos anos foi integrante e colaborou com os trabalhos das Comissões Nacionais de Estudos Constitucionais e de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB.
 
 
De: MELO ROSA E SOUSA ADVOGADOS ASSOCIADOS [mailto:melorosaesousa.advs@gmail.com] 
Enviada em: quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 08:16
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: Gurgel elogia campanha da OAB por eleições limpas
 

Gurgel elogia campanha da OAB por eleições limpas

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 às 15h13
Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, garantiu nesta quarta-feira (27) ao presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, o apoio do Ministério Público à campanha da OAB por eleições limpas. Em audiência no gabinete do PGR, Marcus Vinicius falou sobre o movimento de entidades da sociedade civil para apresentar projeto de lei de iniciativa popular propondo uma reforma política, com foco na proibição do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas.
“Entendemos que é necessária uma reformulação de nosso sistema eleitoral para que possamos combater não apenas as consequências, mas as causas dos problemas da política brasileira”, explicou o presidente nacional da OAB, ao solicitar o engajamento do Ministério Público na campanha. O PGR elogiou a iniciativa e ressaltou que “realmente é preciso banir do cenário eleitoral a doação a campanhas eleitorais por pessoas jurídicas”. Gurgel também lembrou que a Procuradoria Geral da República já emitiu parecer favorável à Ação Direta de Inconstitucionalidade 4650, ajuizada pelo Conselho Federal para banir da legislação eleitoral dispositivos que permitem as doações por empresas às campanhas.
O PGR aproveitou a reunião para enaltecer o trabalho da OAB em defesa da cidadania e do Estado Democrático de Direito no País. “A Procuradoria Geral da República está permanentemente à disposição da OAB para colaborar e ser parceiro nas lutas que sempre foram a marca da entidade ao longo de sua história”, disse Gurgel, destacando também o papel dos advogados na Justiça brasileira. “O advogado é, não só constitucionalmente, mas concretamente essencial à função jurisdicional do Estado.”
Na terça-feira (26), durante reunião do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Gurgel saudou o presidente nacional da Ordem afirmando que ele possui "todas as qualidades para bem preservar representar esta importante carreira e dirigir a OAB".
Ainda no encontro desta quarta-feira, Marcus Vinicius entregou o convite de sua posse solene na Presidência do Conselho Federal da OAB, que será realizada no próximo dia 12 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
 
 
Saudações 
 
Marcelo Augusto Melo Rosa de Sousa
MELO ROSA E SOUSA ADVOGADOS ASSOCIADOS

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Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo é relançado oficialmente após 10 anos

Guilherme Sardas e Luiz Gustavo Pacete 25/02/2013 15:20

Na manhã desta segunda-feira, dia 25, foi lançada oficialmente a 10ª edição do Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, no auditório do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), na zona central de São Paulo. Um dos mais tradicionais prêmios do jornalismo brasileiro, o Líbero Badaró volta a ser realizado após 10 anos de sua última edição, realizada em 2002. 

Luiz Murauskas
Palestrantes debatem a liberdade de imprensa no Brasil

Iniciativa da revista e portal IMPRENSA, com patrocínio da Souza Cruz e apoio institucional da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), Instituto Palavra Aberta e Artigo 19, o prêmio visa estimular o desenvolvimento da imprensa brasileira, distribuindo 76 mil reais aos melhores trabalhos jornalísticos do país (veja todas as modalidades e prêmio ao final da matéria).

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Debate necessário

Por ocasião do lançamento, foi realizado um debate sobre censura e processos jurídicos envolvendo jornalistas e os veículos de comunicação no país. Manuel Alceu Ferreira, advogado de O Estado de S. Paulo e Valor Econômico, defendeu uma nova Lei de Imprensa adaptada à realidade democrática, como forma de garantir a atuação livre da imprensa no país.

“Uma nova lei precisa ser adaptada à Constituição de 1988, que estabeleceu plenamente os princípios democráticos no país. Só nesta Constituição são 19 dispositivos relacionados à liberdade de imprensa”, comentou.  Criada durante o regime militar e revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2009, a lei anterior buscava restringir a liberdade de expressão, punindo de forma dura os profissionais da imprensa.

Ferreira opinou ainda sobre a polêmica discussão a respeito do “direito de resposta”, fundamentado na Constituição Federal desde a revogação de 2009. “A conseqüência disso para o jornalismo é que você fica refém, durante um tempo ilimitado, de uma resposta que você não sabe se virá ou não. É comum que as respostas aconteçam quatro anos depois da publicação da matéria.”

Já Taís Gasparian, advogada do jornal Folha de S.Paulo, não é favorável a uma nova Lei de Imprensa no país, mas reconhece que a ausência de uma regulação desprotege a imprensa. "Existem agressões claras e visíveis, censura judicial, violência física e questões sutis que não são divulgadas, mas os jornalistas eram protegidos quando existia a lei de 1967. Hoje, eles estão expostos a valores absurdos de indenização".

A advogada defende ainda a autorregulação como um instrumento que sirva de referência ética à atuação profissional. “O Conar [Conselho Nacional de Atorregulamentação Publicitária], no campo da publicidade, está aí como exemplo. Entretanto, atualmente a discussão não é levada com afinco pelos jornais, ela vai e volta”.

Crédito:Luiz Marauskas
Guilherme, Taís e Manuel


Diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Guilherme Alpendre rememorou alguns episódios de morte e de ameaça a jornalistas brasileiros em 2012, e ponderou sobre entidades que atuam pelo combate da censura e violência contra jornalistas no Brasil.

“Mesmo com números e critérios que muitas vezes não são compreensíveis, é importante que essas entidades continuem dando visibilidade aos casos de mortes e violência contra jornalistas no Brasil. De qualquer maneira, precisamos tomar muito cuidado em sair dizendo que o Brasil está no ranking disso ou daquilo.”

Convidado ilustre

Entre os convidados – jornalistas, professores universitários e representantes de entidades do jornalismo –, um deles ganhou especial destaque: o jornalista Jayme Martins, vencedor do Grande Prêmio Líbero Badaró da primeira edição, em 1989, pela reportagem “Meninos eu vi”, veiculada pela Rádio Eldorado.

Atuando à época como correspondente na China, de onde contribuía para veículos como O GloboO Estado de S. PauloJornal da Tarde, Rádio Eldorado e Rádio Guaíba, Martins levou o prêmio por sua cobertura dos famosos protestos e manifestações por mais liberdade no país, em 1989, que tiveram como “palco central” a Praça Celestial da Paz.

“Foram 45 dias de protestos, com milhões de chineses, não apenas estudantes, mas gente de todos os setores sociais”, relembra. Para cobrir os eventos, em meio à multidão, o jornalista contou que teve a ajuda de suas duas filhas, à época, estudantes no país. 

“Uma percorria as três principais universidades; a outra ficava diretamente na Praça da Paz. Isso me possibilitou fazer uma cobertura com cinco ou seis mensagens diárias para os diferentes veículos, entre eles, a Rádio Eldorado, que me possibilitou o prêmio”, finalizou.

Serviço:

10º Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo
Inscrições: até o dia 20 de maio
Período de veiculação das matérias: de 8 de abril de 2012 a 7 de abril de 2013
Divulgação dos finalistas: edição de julho de 2013 da revista IMPRENSA
Categorias:
Grande Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo (prêmio de 16 mil reais)
Jornalismo Impresso (8 mil reais)
Radiojornalismo (8 mil reais)
Telejornalismo (8 mil reais)
Webjornalismo (8 mil reais)
Fotojornalismo (4 mil reais)
Reportagem Cinematográfica (4 mil reais)
Ilustração (4 mil reais)
Primeira Página (4 mil reais)
Jornalismo Universitário (4 mil reais)
Cobertura Internacional (4 mil reais)
Destaque do ano (Homenagem)

Para mais informações, acesse a partir de 1º de marçopremioliberobadaro.com.br

Fonte: Portal da Imprensa

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Prezados amigos do MCCE/SP, bom dia.
Adendo a presente ata, importante constar um rápido registro, pois já foi publicado no site, a formalização das atividades de coordenação para criação do Comitê MCCE/ABC, compreendendo as sete cidades do Grande ABC (São Caetano do Sul, Santo Andre, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) proposto por mim, através da Associação dos Amigos de São Caetano do Sul - ASASCS.
Posiciono, ainda, que estamos dialogando com várias entidades nas sete cidades, apresentando o MCCE (indicamos o site nacional e estadual) e convidando-os a ingressarem no movimento para realizarmos o próximo desafio que será a coleta de assinaturas para Projeto de Lei de Iniciativa Popular para Reforma Política, respeitando os demais eixos e diretrizes do MCCE/SP.
Os diálogos tem sido bem receptivos entre as lideranças sociais das sete cidades e pretendemos realizar um primeiro encontro regional, brevemente, com a presença de todos (a participação de vocês será imprescindível), onde pretendemos apresentar um vídeo sobre a criação da Ficha Limpa e convidarmos o professor Ladislau Dowbor para uma palestra sobre “os descaminhos do dinheiro público”.
Tenho feito tudo com muita calma, pois os encontros são pessoais e tenho o máximo de cuidado em levantar dados sobre o histórico das pessoas e entidades, destacando que nosso movimento é apartidário. Algumas lideranças que pensei contar acabei descartando, pois descobri que são dirigentes partidários e/ou possuem pretensões em candidaturas a cargos eletivos nas próximas eleições.
Aproveito para anexar cópia de artigo publicado hoje no Jornal Diário do Grande ABC, onde defendo o MP e contrario a PEC37. Os artigos que escrevo destaco que estamos coordenando a criação do MCCE/ABC e muitas lideranças sociais e entidades acabam despertando o interesse em procurar-nos. Link www.dgabc.com.br
Confirmo minha presença na próxima reunião.
Viva à Reforma Política, vamos à luta!
Abraços,
Elísio Peixoto